quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

o que não deixo de ser .

Quem não me conhece não sabe dizer de mim, e quem me julga tenta me conhecer assim,meu jeito é perverso sereno e discreto,no mundo eu contexto somente a minha indecisão. Tenho pressa,sou afoita,sou grade da minha própria prisão,sou fragilidade,sou minha força,sou o afago da minha solidão.
Tenho sonhos, sou imperfeita, sou característica do que nunca fui,sou indiscreta,sou minha defesa,sou um raio e sou a luz.
Sou metade, sou fragmento,sou a melodia da minha canção,sou violão,sou violeiro,sou o diabo e o sermão.
Sou fútil, sou utópica, sou dúvida e compreensão, sou ferida,sou desejo, sou a causa da solução; Sou liberdade,sou infame,sou o complemento e a insatisfação. Sou sóbria e mesquinha, tenho muita imperfeição, quem dirás como eu amo me conhece como ninguém e não sei para que clamo uma voz que vem além,além do que sou, além do que fui,e do que eu possa ser,clamar e expressar o insignificante que me faz pranto, que me faz manto, da tristeza possante em que estou,tristeza que me tira o doce desejo de ser o que minha essência sempre desprezou .

                                                                        x Viih Sangez

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